Monday, June 18, 2007

Como ganhar o BBB - Parte II: E o Brasil foi feito de trouxa

Alemão e Siri confirmaram o fim do seu relacionamento amoroso hoje, menos de 6 meses depois de portagonizarem o que para a maior parte do país foi uma das mais belas histórias de amor já vistas na TV. Uma palhaçada que já tinha data pra acabar, para qualquer um que fosse um pouco crítico.
Alemão é um garanhão inveterado. Disse a todos no início do programa que o que viesse era lucro. E já foificando com Fani. Aí resolveu trocá-la pela sua porta, dizendo que era amor de verdade, pra sempre, que queria protegê-la pois a casa estava contra ela. E aí começou o marketing que tornou os dois os queridinhos do país.
Siri era insuportável. Brigava por comida, cantava na cabeça dos outros, enfim, uma pessoa que qualquer um odiaria ter que conviver 24 horas por dia. E a casa toda reclamando e votando nela. Combinando votos? Pois é. Aí ela ia e combinava com seu trio em quem votar. Pra se proteger. Tão sofredores. E formavam um casalzinho tão bonito.
Enquanto isto, havia um outro casal na casa que vivia às brigas. Ele pedia pra ela parar de comer pra não engordar mais, ela achava ele um monstro e terminava com ele todo dia, deixando-o no canto isolado. Pro Brasil, ele era um monstro, o vilão que queria destruir o amor perfeito dos que brilhavam mais que ele. E ela, uma boba, fantoche nas mãos de Alberto, o tal vilão, Bruna, a tal vítima, havia se tornado alguém podre.
Aí o jogo acabou. Alberto, a maldade em pessoa, frequenta a casa de Bruna, conhece a família, a apoia na sua cirurgia de lipoaspiração, (Bruna ganhara 15 quilos) e os dois estão aí, felizes até hoje e planejando o casamento. Enquanto ist, o casalzinho sensação foi só se desgastando.
Alemão correu da família de Íris. Os dois ficaram em cidades diferentes e nunca se encontravam. Mas faziam questão de dizer. "Aí, eu só vou fazer propaganda da Coca pq o Lemão deixou", tentando mostrar a aparência de que estava muito bem.Mas aí estamos, 6 meses depois.
Ele não aguentou a chatice dela ou ela não aguentou a galinhagem dele? E o Alberto e a Bruna? Estão aí. Tendo uma vida real, verdadeira, em que as mulheres engordam e os homens se preocupam com isso. Em que uma pessoa se desespera por ter que conviver com alguém que é insuportável. Alberto e Bruna se prejudicaram num jogo por terem sido quem eram de verdade. Alemão e Íris venceram com a edição que escondia seus defeitos. Mas a edição da Globo não consegue manter as aparências no mundo aqui fora. Aqui o Bial não tem vez.

Thursday, June 14, 2007

Dia dos namorados e política: Tudo a ver!

Olá. Bem. Digamos que este texto terá um caráter reflexivo, em outras palavras, será chato. Gosta de política? Leia! Não gosta? Comece a ler, porque vou falar dela de forma diferente, mas se não gostar, pode parar no meio.
Estava eu com a Lindi na Pizzaria Torre nos dias dos namorados. Eis que chega o garçom e fala. "Quer que traga a conta?" Como assim quer que traga conta? E se eu quissesse ficar um pouco mais ali? Não podia? Só porque eles queriam fechar?
Antes que me achem um chato de galocha, vou explicar o porque da minha indignação. Lembrei, na hora, da França. Nunca fui lá, confesso que tenho muito mais vontade de conhcer o nosso continente do que o Velho Mundo, mas uma Sociedade (com s maiúsculo, coisa que a nossa não é) decente dificilmente encontrarei aqui. (Talvez na Argentina, no Uruguai e no Chile com seus sonhos de Europa, mas no Brasil? Desisto). Mas porque lembrei da França?
Todo mundo que conheço que foi à terra do Louvre gosta de contar isso. Sabia que se você for a um estabelecimento que trabalhe com comida na França (bar, lanchonete, café, restaurante...) e se sentar a mesa e quiser ficar lá horas e horas, apenas tomando um copo de água, que eles te dão, e se levantar e for embora ninguém vai te encher o saco? Pois é. E eu pagando tomei um passa fora.
A iniciativa privada faz o que quer no Brasil. O cliente é o cara de quem você suga o dinheiro e quando não tem mais nada para te dar ela te manda embora. E quando o serviço é gratuito então? (Nunca vi uma empresa nacional fazer isso, só multinacionais). Aí que o bendito do atendente te trata como cachorro. Não faz diferença nenhuma você estar ali, ele quer mais que você dê sossego pra ele.
E o brasileiro fica aí, achando isso normal. Sabe porque? Porque está acostumado a ser carregado por um Estado que vive lhe dando esmola. Brasileiro tem horror a privatização. O Estado vai parar de dar o que ele quer, mas aí eu pergunto, e se o serviço melhorar de qualidade?
A política de privatizações no Velho Mundo foi extremamente inteligente. Se o Estado não oferece educação, não se cobra imposto sobre a educação. Você paga o que você usa. No Brasil não, pagamos duas vezes, daí o medo de ver algo ser privatizado. O ensino, por exemplo, já foi privatizado há anos, enquanto isto, pagamos pra ter escolas funcionando em péssima qualidade.
Que discurso neoliberal é este João? Ficou doido? Não, simplesmente não vejo no neoliberalismo uma praga, vejo eficiência. Um Estado sério tem que fazer uma escolha, ou é neoliberal e não intervêm ou é social-democrata (assistencialismo ninguém merece) e assegura os serviços a população. Não que um Estado só possa ser uma coisa ou outra, mas ele não pode atuar em setores que a iniciativa privada atua, não pode ser concorrente. Se a educação é pública, que seja de qualidade, se é particular, que não se encha o povo de imposto pra ele pagar a educação duas vezes.
O Chile optou pela conciliação. O Estado dá educação e saúde, mas as minas de cobre são controladas por empresas estrangeiras. AAAAAAAAAA. A riqueza vai embora!!! Não vai não. A empresa simplesmente gera empregos, estes empregos, renda, esta renda, dinheiro para impostos, estes impostos, permitem que o Chile tenha uma eficiente política de distribuição de renda. Se você é pobre, o Estado lhe dá o ensino. Se é rico, particular, mas esquece o imposto sobre a educação. E o país é o que mais cresce nas Américas. As empresas duelam por clientes e os serviços são de qualidade.
A Europa optou pelo neoliberalismo selvagem. Os Estados não tem mais como captar recurso, mas em compensação suas empresas geram empregos. A social-democracia quebraria a Europa. O Estado Moderno não tem mais como competir com as empresas privadas (ouviu Brasil, e principalmente, brasileiros). Apenas países que há muito tempo fizeram opção pela social-democracia e consolidaram este sistema conseguem mantê-lo, graças à uma alta carga tributária (Suécia, Dinamarca, Noruega), em compensação, você só paga impostos sobre os serviços que você usa.
E o Brasil? Aqui é uma baderna. Pagamos um monte de impostos pra manter políticos e serviços públicos de péssima qualidade (sim, os políticos também são). E ainda pagamos serviços privados que são tão porcos quanto. Você é expulso de qualquer restaurante se não for consumir mais. Você é dinheiro, não é cliente. O garçom sabe que você volta, afinal qualquer outro local faria isto. O brasileiro não tem mentalidade empreendedora, é imediatista. Daí tantas mulas que até hoje defendem o regime militar se esquecendo que eles mataram a classe empresarial brasileira ao montarem um Estado de bem-estar que dava tudo nas mãos das pessoas, mas com dinheiro dos outros. Hoje o Estado está quebrado e tem que se virar, mantendo um arrocho econômico para arcar com seus compromissos. No entanto, ele (o Estado) insiste em dar esmola. Bolsa-família, bolsa-escola... E lá vai o bobão aqui pagar imposto pra sustentar a mulher que teve 13 filhos, um de cada pai, e não trabalha, e o ensino do moleque que mata a aula depois que o professor fez chamada e não vai aprender nem a ler. E a gente acha bonito. Porque "nunca na história da República (...)" Nunca se jogou tanto dinheiro fora, tá bom. A ditadura não fica devendo.
Aí você pensa. Tudo bem. É só eu me posicionar. Se eu quiser um estado mais liberal vou pra direita, se eu quiser um estado mais intervencionista, vou pra esquerda. É só escolher o partido. Mas isto não existe no Brasil. Aqui PT se alia a PP, PSDB a PFL (hoje se diz que é farinha do mesmo saco, mas se você prestar bem atenção o social-democrata dos tucanos deveria significar outra coisa) e você vota na pessoa. Aí agora me aparece este papo de que finalmente vamos ser uma democracia representativa decente e iremos votar no partido. Mas aí eu pergunto. Que partido? Aqui o mensalão vai pra direita e pra esquerda, pingando na conta do centro. NÃO EXISTE PARTIDO COM PROGRAMA POLÍTICO NO NOSSO PAÍS!!!!!!! Se você é estadunidense e quer um estado liberal, crave democratas. Se você acha que é momento do Estado opinar um pouquinho, republicanos neles. E aqui? Se você quer um estado liberal, chore. Qualquer um que você votar vai ter um discurso assistencialista e na prática vai ser mais assistencialista que o discurso.
Além dos nossos partidos não terem rosto, o nosso povo nem sabe o que significam esta porrada de conceitos que usei aí. Como ele vai dissernir? Educação seria algo imprescindível para isso, mas o candidato que falou em acabar com as esmolas e dar a vara pra pescar (todos falaram isto né?), mas que falou que vara era essa, a educação, só teve 5% dos votos.
Olha como um garçom pode fazer você pensar sobre muita coisa. A companhia à mesa estava ótima, no entanto, o tal do "vai pagar a conta agora" conseguiu fazer que eu desacreditasse mais ainda no nosso país. Ô povinho acomodado. Ei, quer uma moeda? Segura aí.

Monday, June 04, 2007

Rumo ao gol 1000

Uma nova coluna no meu blog. EEEEEEEEEEEEEE. Bem. Pra começar, vou explicar que história é essa.
A luta incessante do Romário pelo milésimo gol me despertou para alguma coisa. Eu jogo bola esporadicamente e faço meus golzinhos, será que eu consigo fazer mil também? E antes dos 41 anos? Essa "iluminação" me fez combinar algo comigo mesmo. A partir do dia 01 de janeiro de 2007 comecei a contar meus gols nas peladas com os amigos. Algo bobo, eu sei, mas é divertido. Caso algum maluco se interesse em saber como vai a minha luta para atingir a meta, a partir de hoje relatarei aqui os meus gols. Vale gol em qualquer tipo de jogo. Neste domingo cheguei ao meu gol de número 25. Segue a lista com os gols feitos até hoje, com breves comentários, e a partir de hoje o jhfcastro.blogspot.com é responsável pelo registro dos meus tentos (gols, para os leigos. HEHEHE).
Gols 01-04: Chupicão: 4 gols. No dia 04 de Janeiro de 2007 a galerinha gente boa do J resolveu bater bola na areia do Chupicão. Com belos passes do meu grande colega Zizo, com o qual tenho um grande entrosamento, balancei as redes (lá não tem rede) 4 vezes. Destaque para o gol do meio da rua na saída de bola, pegando Paulão desprevinido no gol.
Gols 05-13: Parquê do Ipê. Unção do Verão. 9 gols. O dia com maior número de gols até agora. A bola era leve e dava pra brincar de chapelar todo mundo. É importante acrescentar que havia mulheres em quadra, mas melhores que muitos homens. Destaque para o 7º gol! Após chapelar Patrícia de Cássia e emendar de primeira para o gol na vitória de 13 a 1 do nosso time.
Gols 14-17: UFV. Quadra próxima à ala de ginástica. 4 gols. Neste dia estava ao meu lado o grande Zizo, parceiro de tabelas. Além de termos dados alguns olés desconcertantes em Danielzinho e Tiaguinho, as belas assistências de Zizóquio fizeram com que eu só tivesse o trabalho de botar a bola no gol, além de entortar alguns marcadores né Fredão? Este foi o 3º gol do dia em que ápós dominar uma bola lançada por Zizo, cortei com a esquerda pra dentro, tirando Fred da marcação e bati com a direita.
Gols 18-22: UFV: Quadra principal. SEARA. 4 gols. Fui junto com a galerinha de Willian bater uma bolinha lá. Eu e Tiago Vinny fizemos algumas tabelas e estas resultaram nos gols de nossa equipe. O 3º gol foi um exemplo disso. Saímos trocando passes desde o campo de defesa até o último passe de Tiago e a minha finalização.
Gol 23: Santa Clara: 1 gol. Este dia os gols não saiam. Nosso time não conseguia pressionar o adversário e fomos sumariamente goleados. No entanto, já nos instantes finais, após o cruzamento de Danielzinho vindo da esquerda só tive o trabalho de empurrar pras redes e diminuir a distância para o milésimo.
Gols 24-25: Recanto das Águas. Aniversário de Edinho. 2 gols. Peladinha realizada ontem. Com a patroa na arquibancada não queria fazer feio. Na primeira finalização dividi com João Vítor e o meu calcanhar sentiu a pressão. Apesar do incômodo da dor, continuei jogando, a fomeagem era muita e tinha prometido deixar um gol pra Lindi né? Marquei um gol logo na segunda partida e dediquei-o ao Bianch, era o meu gol número 24. O 25º demorou a sair, mas depois de um belo passe de Edinho, me livrei da marcação e chutei tirando o goleiro. O gol da Lindi estava feito, o único problema é que ela não tava vendo. HEHEHE. Agora só faltam 975.
(Coluna atualizada assim que tiver mais gols)